Sabe aquelas superstições que as vovós e bisavós tanto repetem durante a gestação, preocupadas com algo de errado que possa acontecer com o bebê? Será que elas estão certas? Será que se a grávida dormir de bruços o neném nascerá com os pés chatos? Ou será que canjica, cerveja preta e chá de alface engrossam o leite materno? E mais: será que todos os bebês nascem em dia de mudança de lua?
Pois é, essas e outras afirmações “pouco” científicas, que são passadas de geração à geração, finalmente serão elucidadas no livro Barriga redonda, barriga pontuda — Derrubando mitos, crendices e superstições sobre a gravidez, da editora Casa da Palavra e de autoria da jornalista Ana Paula Brasil e do pediatra Ricardo Lopes Pontes.
Já que quando se trata de crendices populares, só a medicina pode comprovar ou desmistificar a questão, a consultoria do Dr. Ricardo, foi fundamental para esclarecer os mitos de gravidez mais difundidos. Mas, não pense que tudo o que se fala é apenas fruto de imaginação fértil. Boa parte desse repertório da “sabedoria popular” é cientificamente comprovada.
É isso mesmo: a segunda barriga geralmente é mesmo maior, devido ao útero que se torna menos rígido por conta da primeira gravidez. E grávidas não devem tomar banho de banheira muito quente, para não elevar a temperatura do corpo e a pressão sanguínea. Como se vê, nem tudo é superstição! Mas, por outro lado, alguns mitos caem: a gestante pode fazer as unhas tranquilamente sem correr o risco de prejudicar a gravidez e não há problema em dar banho no bebê à noite, nem amamentar gripada.
Ilustrado por Jana Magalhães, o livro ainda traz o prefácio da jornalista Fátima Bernardes, que teve sua gestação de trigêmeos — hoje com 12 anos — acompanhada por milhões de brasileiros. “Quando li o Barriga redonda, barriga pontuda percebi que a gravidez de trigêmeos fez com que eu não ouvisse muitas observações sobre a relação entre a aparência da barriga e o sexo do bebê. Mas sobre a gravidez, a amamentação, os cuidados com o recém-nascido, está tudo aqui no livro”, comenta Fátima, cujos filhos são pacientes do pediatra/autor do livro.
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